"Se você treme de indignação perante uma injustiça no mundo, então somos companheiros." (Che Guevara)

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

"O Grito das Prisões"

O Grito das Prisões é um documentário que retrata a CPI das prisões de 2009. Nesse ano um conjunto de deputados e senadores fizeram uma peregrinação pela Brasil analisando a maioria das prisões e constataram: péssimas condições de higiene, agressões, humilhações, abusos sexuais, violação total da lei de execuções penais e domínio de fracção paralelas nas prisões. O documentário mostra que o sistema penal brasileiro é semelhante a campos de concentração e que suas principais vítimas são os pobres! Uma política anti-encarceramento é urgente! Todo preso é um preso político!




quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Nota política sobre o processo eleitoral do SINTUFEPE: Apoio à chapa Democracia, Ética e Renovação.

Nota Política conjunta UJC e PCB - Pernambuco
UFPE Campus Recife | Reprodução

Nas eleições do SINTUFEPE damos nosso apoio à Chapa 3 - "Democracia, ética e renovação"

O Sintufepe-UFPE entra em processo eleitoral. Dentre as várias chapas em disputa, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e a União da Juventude Comunista (UJC) indicam o voto na chapa 3: Democracia, Ética e Renovação. A indicação do voto se mostrou necessária depois de uma análise acurada, ao percebemos que essa chapa é a que melhor representa os valores da democracia, combate a todas as formas de opressão e, principalmente, renovação na atividade sindical, ao buscar trabalhar cada vez mais pela base. 

No ponto “democracia” a chapa 3, entre outras propostas, defende: 

· Transparência: prestação de contas das finanças do sindicato, implementação do conselho fiscal;

· Fortalecimento e ampliação da participação da base da categoria através da implementação do Conselho de Base;

· Formação política da categoria através da promoção de seminários e eventos relacionados a datas simbólicas (Dia da classe trabalhadora, Dia do Aposentado, Dia do Servidor Público, Dia das Mulheres, entre outras). [...]

Essas propostas, dentre outras, apontam para uma gestão transparente, democrática, pela base e preocupada com a formação política constante dos trabalhadores(as). A chapa 3 também atenta para um aspecto fundamental da luta trabalhista que nunca deve sair do horizonte: procurar a união de toda classe trabalhadora em uma articulação unitária na luta. Na “atuação Nacional” a chapa 3 defende, entre outras propostas:

· Unidade de ação com outras categorias

· Promoção de debates sobre o plano de cargos e carreiras. [...]

Por tudo isso que foi dito, acreditamos que o apoio político e a chamada de votos para a chapa Democracia, Ética e Renovação é a decisão mais acertada, pois defende verdadeiramente os valores da ética com a “coisa pública”, a democracia, a gestão pela base, a combatividade, a formação constante dos trabalhadores(as), o combate a todas as formas de opressão e a busca da articulação nacional da classe trabalhadora. 

Por isso, dia 12 e 13 de Novembro é dia de votar na chapa 3 – Democracia, Ética e Renovação.

Construindo o Poder Popular!

Por um sindicato combativo e pela base!

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Favela da Maré resiste: o necessário debate sobre a militarização das favelas.

Já se passaram vários meses desde que começou a ocupação militar na Favela da Maré. O discurso oficial do Estado é que se trata de "pacificação", contudo, desde que a operação começou tivemos 12 assassinatos no interior da Maré e 16 no entorno e várias denúncias de racismo, agressões, torturas e humilhações cometidas pelo Exército contra os moradores. O Rio de Janeiro é o melhor exemplo dessa política de militarização das favelas. A política de UPP é mostrada como um grande sucesso em um discurso repetitivo e monolítico escondendo o aumento brutal do número de desaparecimentos, torturas, humilhações, agressões e medo nas comunidades. O caso Amarildo foi um dos muitos que acontecem diariamente; um dos poucos que ficou famoso.

Reprodução

A associação de moradores da Maré relatou as torturas e abusos e solicitam audiência com o secretário de segurança para resolver a questão [1]. Esses casos não são isolados. A política de militarização das favelas está diretamente associada à política de privatização das cidades. As favelas serviram por anos a fio como um instrumento territorial de controle e segregação das classes trabalhadoras. Como o objetivo do Estado nunca foi moldar a dinâmica interna das favelas, mas garantir que as favelas cumprissem sua função de controle e segregação houve de certa forma uma "desterritorialização" do poder estatal. A dinâmica interna de solidariedade, produção cultural, relacionamentos sociais das favelas era controlada pelos próprios moradores. Com a necessidade de expansão do capital via especulação imobiliária e megaeventos, é necessário romper com a dinâmica interna das favelas, retomar o controle e destruir qualquer barreira à expansão do capital.

O modelo de cidade-negócio, que considera qualquer território da cidade como um potencial investimento de capital, necessita re-territorializar o poder do Estado e esmagar a resistência dos moradores. É essa a principal função das UPPs e da política de militarização. O combate ao "crime organizado" não passa da legitimação ideológica dessa política e o combate ao tráfico só é feito na medida em que o tráfico atrapalha os planos do capital (prova disso é que nas milícias ninguém mexe). Portanto, temos que ter claro: a ocupação militar na Favela da Maré não trouxe segurança para os moradores, não acabou com o medo, com a tortura, humilhações, racismo e assassinatos. Mas está preparando um ambiente saudável e seguro para os investimentos do capital.

sábado, 8 de novembro de 2014

A Reforma do Restaurante Universitário e o desrespeito com os estudantes!

Nota Política

Restaurante Universitário UFPE | Reprodução
A Reitoria da UFPE divulgou, na página da PROAES, a notícia do fechamento do Restaurante Universitário (R.U) pelo período de 22/12/14 a 18/01/15. Se a reforma se trata de uma melhoria do serviço prestado não há o que se opor, no entanto a Reitoria convida aos residentes, de forma no mínimo irônica, uma visita às respectivas famílias nesse período. Nas palavras da reitoria:

“Quanto aos nossos residentes e aqueles que recebem auxílio moradia, sugerimos que aproveitem a oportunidade do recesso para visitar seus parentes e assim estreitar os laços familiares.”

Não tenhamos dúvidas que esse deve ser o desejo de muitos residentes, mas talvez por dificuldades financeiras os impeçam de visitar os familiares, que pode ser de uma cidade do interior do Estado nem tão distante, mas pode ser de outro Estado do país a milhares de quilômetros de distância de Recife. E mais, independente das razões, a reitoria não pode negligenciar seus residentes. E aí, como ficam esses estudantes? Assim sendo, não podemos encarar de outra forma a não ser como um abandono e desrespeito da UFPE para com os mesmos.

Diante da situação, cobramos que a reitoria reveja a decisão de “não ressarcir o custo da alimentação no período”.

Por isso, convocamos os estudantes a protestarem para cobrar uma mudança nessa política da Reitoria. A UJC entende que é necessário construir um ato unificado o quanto antes para mostrar toda nossa indignação e solidariedade com os estudantes residentes.

União da Juventude Comunista - Pernambuco